É Domínio público que a loura do banheiro, como o próprio nome indica, vive nos banheiros das escolas, e a explicação de sua preferência pelos chamados WC’s é a de que se trata do espírito de uma aluna que gostava de “matar” as aulas, e para fazer isso usava como esconderijo os cubículos existentes nesses salões sanitários femininos. Certo dia, diz a lenda, ela escorregou no chão molhado, bateu com a cabeça em alguma quina, fraturou o crânio e morreu ali mesmo, sem que a pudessem socorrer. Mas inconformada com o fim trágico e prematuro que tivera em vida, sua alma teima em não tomar o caminho que lhe é destinado, e por isso permanece por ali, aguardando ou desejando não se sabe o quê.
Pois que a nossa escritora Rosinha Garotinho esta tentando escrever uma nova versão: "A Loura do Shopping Estrada". Ela escorregou e se esparramou no chão por conta do piso impróprio, molhado e escorregadio, por conta da garoa que caía, vazando direto na área coberta do nosso terminal rodoviário, só não arrebentou a cabeça no chão por conta da mochila que protegeu em parte a que de costas. Perdi a foto porque fui socorrer e levantar a senhora esborrachada no chão. Logo a seguir colocaram umas plaquinhas pra orientar sobre a situação de risco iminente. Se tivesse sido letal o tombo, seria o rabecão do IML a isolar a área.
Fica a pergunta: Os milhões para a reforma do terminal, também escorregaram e para onde ?
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