8.1.11

Sergio Mendes resgata a verdade sobre seu governo.

Resgate da verdade II

Em 1992 fui candidato a prefeito de Campos dos Goytacazes, pelo PDT, e fui eleito com 119.000 votos - 69% dos votos válidos -, e a partir daí estava selado o meu compromisso com os destinos de nosso município. O povo de minha terra havia depositado maciçamente a confiança nas urnas do que esperava do nosso mandato. A partir de janeiro de 1993 nos deparamos com a PMCG carregada de compromissos vencidos, com algumas escolas e creches que haviam sido inauguradas, porém não tinham equipamentos, nem profissionais para atuar, muito menos crianças para ocupar estes estabelecimentos de ensino. Os quase 5000 ( cinco mil ) funcionários terceirizados foram demitidos em dezembro, sem pagamentos referentes aquele mês. O prefeito que havia me antecedido tinha feito um acordo com a Petrobrás, e antecipou o pagamento referente aos royalties do petróleo por um ano, ou seja, fiquei um ano sem receber um tostão referente a esta receita.

Vencidas estas primeiras dificuldades que estavam postas neste início de governo, arregaçamos as mangas para imprimir uma marca diferente à nossa administração. Na educação ao longo dos quatro anos criamos 10000 (dez mil ) novas vagas para a colocação das nossas crianças nas escolas. Empreendemos, permanentemente, cursos da reciclagem e capacitação dos professores, visando com isto um melhor aproveitamento destes profissionais nas salas de aula e melhoramos sobremaneira a qualidade da merenda nestes estabelecimentos de ensino. Na saúde dotamos a farmácia municipal de todos remédios básicos, para atender a população mais carente. O Ferreira Machado recebeu a UTI pediátrica, que na época não existia em nenhum hospital da cidade. Ainda no HFM inauguramos o Centro de Atendimento para Pacientes Especiais (CAOPE), e também os pacientes que ali eram atendidos - mais idosos - ao voltarem para suas casas eram assistidos pelo projeto Meu Médico, Meu Amigo. O Hospital São José, em Goitacazes, foi dotado de mais profissionais para atender melhor a baixada campista, recebeu também 2 novas ambulâncias, passou a fazer exames de fezes, sangue, urina, eletrocardiograma, enfim, a idéia básica era para "conter" a demanda daquela região, evitando com isto o afogamento do HFM. Os postos de saúde sofreram reformas e cobrávamos um bom atendimento para a população.

Os servidores municipais passaram a ter no nosso governo o auxilio-alimentação, assistência médica-hospitalar para eles e seus familiares, no antigo Hospital São João, cartão boa compra - cartão de crédito para efetuar compras no comércio local -. Anualmente, sentávamos à mesa com a direção do sindicato dos servidores, no período da data base, para, juntos, decidirmos o aumento salarial. Efetivamos um plano de aposentadorias, segundo os direitos do servidores, que, por mais que fosse obrigação da PMCG, o prefeito anterior adiava o máximo possível. Sem medo de errar, criamos um canal efetivo e permanente de comunicação com os servidores municipais, visando a melhorias da qualidade do nosso trabalho. Plantamos as bases para o futuro do nosso desenvolvimento: oportunizamos a efetivação da UENF quando disponibilizamos 500000 (quinhentos) mil metros quadrados para a sua implantação, lutamos e trouxemos, junto com a sociedade civil organizada, o gás para implantação nas nossas indústrias e residências. Provamos a Petrobrás que se os petroleiros saíssem do Farol de São Tomé, ao invés de Macaé, seria muito mais seguro e rentável, na medida em que o percurso seria menor para chegar as plataformas. Posteriormente disponibilizamos uma área para a construção do heliporto que hoje é uma realidade. Rompemos o contrato com a Cedae por caducidade, ou seja, falta de cumprimento da empresa para com as suas obrigações legais com o nosso município. Na época, tínhamos em torno de 55% da população com água tratada e todo o esgoto sendo despejado nos valões e no rio Paraíba do Sul. Abrimos uma nova licitação, onde a própria CEDAE havia retirado o edital, e por fim venceu a empresa Águas do Paraíba. Onze anos se passaram, hoje já temos em torno de 97% da população com água tratada e 60% com esgoto. Segundo o contrato firmado pelo nosso governo, no máximo, em 5 anos, teremos todo esgoto tratado. Estive em Brasília e, conseguimos, através de contato com a INFRAERO, alfândegar o aeroporto Bartolomeu Lisandro, possibilitando com isto que nos transformássemos em um corredor de importação e exportação.

Continuarei a comentar sobre nossas ações de governo, num próximo momento.

Grato pela paciência e atenção de todos vocês.

Sérgio Mendes Cordeiro

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